Essa armadura que te protege… também te isola do amor
- Sai do Ninho
- 21 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de mai.
Será que você também esconde uma raiva oculta contra os homens como suas ancestrais e nem imagina?

Ela dizia que queria se abrir para um relacionamento saudável. Queria confiar, se entregar, viver o amor com leveza, mas sempre acabava atraindo homens que não a respeitavam. Homens frios, distantes, agressivos ou emocionalmente indisponíveis.
Em uma sessão, ela me disse: "Quero entender por que isso acontece. Quero curar a minha relação com o masculino." E quando colocamos esse tema no campo da constelação, algo muito verdadeiro veio à tona: A raiva. O medo. A desconfiança.
Diante da imagem de um homem, seu corpo reagia com tensão.
Ela queria amar, mas uma parte dela dizia: "Não confio. Preciso me proteger."
Essa reação não vinha só da história dela. Era uma memória emocional herdada de gerações de mulheres da sua família que haviam sofrido com o masculino.
Avós, bisavós, mãe. Todas, de alguma forma, tiveram que endurecer para sobreviver. Trocaram a doçura pelo controle. O acolhimento pela força. O coração, pela armadura. E ela estava repetindo esse padrão, mesmo querendo o oposto. Ficava presa no controle. Assumia tudo. Entrava no masculino. E, assim, o feminino, aquele que ama, confia, recebe não conseguia fluir.
A verdade é que muitas mulheres hoje carregam essa dor oculta. Querem viver o amor, mas inconscientemente repelem o homem.Projetam nele o medo e a raiva que foram silenciados por gerações. E seguem se frustrando, achando que o problema está sempre "no outro". Mas o amor não floresce onde ainda existe guerra interna. É preciso abrir espaço para a reconciliação com o masculino. Olhar com coragem para o que dói. Honrar as dores das ancestrais sem precisar repeti-las.
Na sessão, fizemos os movimentos sistêmicos necessários. Ela pode, pela primeira vez, ver o homem como ele é e não como a dor que carrega sobre ele. E algo dentro dela relaxou. Esse é o começo da cura.
Se você sente que existe uma parte sua que desconfia, resiste ou até rejeita o masculino mesmo desejando profundamente viver o amor isso não é culpa sua. Mas é sua responsabilidade transformar.
E você não precisa fazer isso sozinha.
Se esse texto tocou algo dentro de você, talvez seja a hora de olhar para essa história com mais profundidade. E eu estou aqui para te guiar nesse caminho de volta ao seu feminino, sem guerra, sem medo, sem repetição.
Com amor,
Thais Barbieri
Terapeuta Sistêmica & Mentora de Desenvolvimento Humano
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